Síndrome do bebé abanado experiência de 10 anos de um Serviço de Cuidados Intensivos pediátricos
dc.contributor.author | Lourenço, L., Silva, M., Lisboa, L., Mota, T. C. D., & Ribeiro, A. | |
dc.date.accessioned | 2017-06-01T18:43:41Z | |
dc.date.available | 2017-06-01T18:43:41Z | |
dc.date.issued | 2013 | |
dc.description.abstract | Introdução: O Síndrome do Bebé Abanado é uma das causas de lesão não acidental mais difíceis de diagnosticar. Objetivos: Caracterizar os doentes internados no Serviço de Cuidados Intensivos Pediátricos (SCIP) com Síndrome do Bebé Abanado. Material e Métodos: Estudo retrospetivo dos doentes internados no SCIP do Centro Hospitalar de São João com o diagnóstico de Síndrome de Bebé Abanado de 1 de Janeiro de 1999 a 31 de Dezembro de 2009. Resultados: Foram internadas oito crianças com diagnóstico de Síndrome do Bebé Abanado. A média de idades foi de 4,1 meses e cinco doentes eram do sexo masculino. Um caso apresentava história de traumatismo. O motivo de recurso aos cuidados de saúde mais frequente foram as crises convulsivas com paragem respiratória/cardiorrespiratória (50%). VeriÞ cou -se hemorragias retinianas bilaterais em 6 doentes (75%). Em todos a tomograÞ a axial computorizada cerebral mostrou hematomas subdurais. Sete doentes (87,5%) necessitaram de ventilação mecânica e cinco (62,5%) de suporte inotrópico. O tempo médio de internamento no SCIP foi de 5,25 dias (1 -11 dias). VeriÞ cou -se um óbito. VeriÞ cou -se uma hemiparésia transitória num doente. Três casos apresentaram uma epilepsia de novo e déÞ ces na acuidade visual ou auditiva e num caso houve perda das aquisições prévias com um atraso moderado a severo do desenvolvimento psicomotor. Conclusão: O Síndrome do Bebé Abanado resultou, na nossa série, em elevada morbilidade com a presença de sequelas a longo prazo em cinco doentes (62,5%) compatíveis com os dados publicados em outras séries. A mortalidade encontrada foi inferior à apresentada em estudos anteriores (12,5%). A presença de história traumática só foi referida num caso e, apesar de todos terem apresentado hematomas subdurais, 25% dos casos não tinham hemorragias retinianas. A apresentação clínica foi muito grave na grande maioria dos casos, sendo fundamental um elevado grau de suspeição. (Author Abstract) | en_US |
dc.identifier.citation | Lourenço, L., Silva, M., Lisboa, L., Mota, T. C. D., & Ribeiro, A. (2013). Síndrome do bebé abanado: experiência de 10 anos de um Serviço de Cuidados Intensivos Pediátricos. Nascer e Crescer, 22(2), 72-74. | en_US |
dc.identifier.uri | http://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/download/10751/7686 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/11212/3364 | |
dc.language | Portuguese | |
dc.publisher | Nascer e Crescer – Birth and Growth Medical Journal | en_US |
dc.subject | child abuse | en_US |
dc.subject | abusive head trauma | en_US |
dc.subject | diagnosis | en_US |
dc.subject | ocular | en_US |
dc.subject | retinal hemorrhages | en_US |
dc.subject | subdural haematomas | en_US |
dc.subject | International Resources | en_US |
dc.subject | Portugal | en_US |
dc.title | Síndrome do bebé abanado experiência de 10 anos de um Serviço de Cuidados Intensivos pediátricos | en_US |
dc.type | Article | en_US |